Gravidez: 8 Semanas

segunda-feira, 2 de maio de 2011

do BEBÊ ONLINE
O bebê tem agora cerca de 2 cm de comprimento, mais ou menos o tamanho de um feijão. Movimenta e muda de posição constantemente, embora estas agitações no útero só daqui a várias semanas sejam perceptíveis para você. A cauda embriônica está desaparecendo e as pálpebras já praticamente cobrem os olhos. Continua a apresentar ligeiras membranas, mas os dedos das mãos e dos pés estão a ficar mais compridos. Os braços também são mais longos e as mãos fletem agora ao nível do pulso.


As articulações dos joelhos e dos cotovelos já estão formadas, pelo que consegue dobrá-los, e os pés já poderão ser suficientemente compridos para se juntarem à frente do corpo. Com o tronco direito, a cabeça fica mais ereta. Os canais respiratórios estendem da garganta até às ramificações dos pulmões em desenvolvimento. As células nervosas do cérebro começam também a ramificar para se interligarem, formando os caminhos neurais primitivos. Por mais que sonhe acordada com o sexo do seu bebê, os genitais externos ainda não se desenvolveram o suficiente para revelar se será um rapaz, ou uma moça.


É mesmo verdade:


A probabilidade de ter gêmeos por métodos naturais é inferior a 2%. Se fizer tratamentos de fertilidade, a probabilidade pode chegar 20%.

GUIA DA GESTANTE

Estrabismo: Desalinhamento dos Eixos Visuais.

do BEBÊ ONLINE


Ao nascimento as crianças possuem um sistema visual muito imaturo. O funcionamento cerebral da visão está no ponto “zero” do seu crescimento funcional e os olhos possuem lacunas importantes na capacidade de focar e discriminar as imagens.


A inervação dos músculos que fazem mover os olhos está longe de ser perfeita.


Por isso ao nascer os bebês apresentam uma grande incoordenação dos movimentos oculares, da qual resulta com frequência uma aparente desalinhamento dos globos oculares, que na maioria das vezes é transitório – estrabismo fisiológico.




Os vários módulos cerebrais do funcionamento da visão desenvolvem nos primeiros meses de vida. A partir do terceiro ou quarto mês de vida o cérebro é capaz de fundir as imagens provenientes de cada um dos olhos.


Esta nova competência aliada a uma melhoria substancial da coordenação motora permitem um alinhamento definitivo dos eixos visuais, que ocorre entre os 4 e os 6 meses.


Sempre que o desvio se prolongue para além deste período deve consultar um médico oftalmologista.

Entenda Melhor



O pseudo-estrabismo


Os bebês apresentam com frequência um aumento relativo da distância entre os dois olhos, por vezes associada a uma menor angulação dos cantos internos.


Estas variações anatômicas próprias da infância, provocam frequentemente uma sensação de estrabismo sobretudo nas posições laterais do olhar – pseudo-estrabismo.


Como funciona a visão


Após um desenvolvimento adequado de todas as competências sensoriais e motoras da função visual, os movimentos oculares dos dois olhos passam a fazer em rigorosa sincronia.


As imagens provenientes de cada um dos olhos são transmitidas separadamente ao córtex visual, que possui uma localização específica para fazer o seu tratamento e as transformar numa única imagem.


Em consequência de algumas pequenas diferenças entre as duas imagens, resultantes do ângulo em que são captadas, o cérebro consegue obter um efeito estereoscópico tridimensional.


Consequências do Desalinhamento Visual


Quando por qualquer motivo os eixos visuais se tornam desalinhados, a fusão das duas imagens deixa de ser possível. A primeira consequência é a percepção de uma imagem dupla – diplopia.


Nas crianças mais novas acontece uma adaptação sensorial chamada “supressão”, que faz com que a imagem do olho desviado seja ignorada. A consequência deste fenômeno é a perda de função visual do olho suprimido.


A perda funcional não se resume à diminuição da acuidade visual; há também perda da visão estereoscópica, da capacidade de discriminar o contraste, alterações motoras e ainda de muitas outras competências visuais.


A causa mais frequente de estrabismo na criança é a hipermetropia. 80% Dos casos de estrabismo infantil começam entre os 2 e os 5 anos e devem a uma hipermetropia não compensada.


A criança é capaz de ver muito bem mas tem que fazer um grande esforço de focagem que muitas vezes acaba por provocar um estrabismo convergente.


A atenção dos pais


Os pais devem estar atentos. Perante a suspeita de estrabismo devem consultar um Oftalmologista. O estrabismo nunca se resolve de forma espontânea, e tem na maioria dos casos consequências visuais graves, que devem ser tratadas o mais precocemente possível.


Embora na maioria dos casos o estrabismo seja consequência de um erro refrativo não compensado, em situações raras pode traduzir alterações oculares capazes de pôr em risco a vida da criança.


Estrabismo: desalinhamento dos eixos visuais Existem vários tipos de estrabismo. Um olho pode desviar para dentro – endotropia, para fora - exotropia, para cima - hipertropia ou para baixo – hipotropia, o olho direito da criança é o afetado.