Gravidez: Sete Semanas

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

do Bebê Online

Agora com cerca de um centímetro – mais ou menos o tamanho de uma framboesa – o bebê já tem as articulações dos cotovelos e, ainda com membranas, os dedos das mãos e dos pés já se distinguem claramente. No interior da cabeça, ainda muito grande, os dois hemisférios cerebrais estão em desenvolvimento. Estão se formando os dentes e o interior da boca e os ouvidos continuam a se desenvolver. As pregas das pálpebras cobrem parcialmente os minúsculos olhinhos e começa a nascer a ponta do nariz que lhe dará tanto gosto apertar um dia mais tarde. A pele é fina como o papel e as veias são claramente visíveis.

O seu pequenino tem também já apêndice e pâncreas, os quais irão mais tarde produzir a hormona insulina que ajuda a digestão. O fígado está ocupado a produzir glóbulos vermelhos e uma das voltas dos intestinos em crescimento está se transformando no seu cordão umbilical, que apresenta agora nítidos vasos sanguíneos que levam e trazem oxigênio e nutrientes para o seu corpinho. O bebê ainda parece possuir uma pequena cauda (na verdade, é uma extensão do cóccix), mas que desaparecerá nas próximas semanas.

Ainda não consegue senti-lo mexendo, mas o seu pequeno feijãozinho saltitante movimenta com grande rapidez e agitação no seu meio aquático.

Gravidez de seis semanas

do Bebê Online

Sente o coração inchado de amor pelo seu bebê? Bom, saiba que o seu coração não é o único a ficar maior. O coração do bebê também está a crescendo e começa a dividir em duas câmaras, à esquerda e à direita. Mas o mais empolgante é o fato de ter começado a bater (a toda a velocidade: 100 a 130 batimentos por minuto) e a bombear sangue por todo o pequeno corpo do bebê. As células que irão formar todas as partes e sistemas do corpo do bebê dividem agora furiosamente, à medida que o corpo vai começando a assumir a sua forma. Neste momento, tem o tamanho de uma pequena lentilha (4 a 5 milímetros de lado a lado).

Se pudesse ver através da parede do útero, iria encontrar uma cabeça excessivamente grande e manchas escuras nos locais onde irão aparecer mais tarde os olhos e as narinas. Cavidades pouco profundas em cada lado da cabeça indicam as orelhas em desenvolvimento e os braços e pernas surgem como rebentos salientes. As mãos e os pés parecem remos, com membranas espessas entre os dedos ainda em desenvolvimento, embora os dedos dos pés e das mãos em breve se comecem a diferenciar. Por baixo da abertura que será a boca, veria pequenas pregas onde irão aparecer o pescoço e o maxilar inferior. (Lá dentro, a língua e as cordas vocais estão começando a formar.)

Os intestinos do bebê estão começando a desenvolver e as pequeníssimas vias aéreas começam a surgir no local onde mais tarde veremos os pulmões. Começa também a constituir fibras musculares e, a meio da semana, é provável que comece a mexer os seus pequenos membros.

Seja paciente: Terá provavelmente de esperar mais uma série de semanas para, já no segundo trimestre, apreciar os exercícios de pontapés do seu bebê.

Gravidez de cinco Semanas

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O bebê tem agora mais ou menos o tamanho de uma semente e parece mais um pequeno girino do que propriamente um ser humano. A grande novidade desta semana é: o cérebro do bebê está a começar a crescer! Desenvolve a partir do tubo neural (uma estrutura donde vão brotar também a espinal medula, os nervos e a coluna vertebral). Se tiverem recomendado ácido fólico para prevenir defeitos do tubo neural, já pode ver por que razão é tão importante. O bebê é agora constituído por três camadas – a etoderme, a mesoderme e a endoderme – as quais formarão mais tarde os órgãos e os tecidos.

O tubo neural do bebê desenvolve na camada superior, a etoderme. Esta camada dá também origem à pele, ao cabelo, às unhas, ao esmalte dos dentes e às glândulas mamárias e sudoríparas. O coração e o sistema circulatório começam a formar-se na camada intermédia, ou mesoderme. Será também a partir da mesoderme que se formarão os músculos, as cartilagens, os ossos e os tecidos subcutâneos (sob a pele). A terceira camada, ou endoderme, criará os pulmões, os intestinos e um sistema urinário rudimentar, bem como a tiróide, o fígado e o pâncreas. Entretanto, a placenta primitiva e o cordão umbilical, que fornecem nutrientes e oxigênio ao bebê, já iniciaram as suas funções.

Gravidez de Quatro semanas

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O período mais dramático e vulnerável do desenvolvimento do bebê começa nesta semana e continuará durante as próximas seis semanas. É nesta altura que todos os órgãos do bebê começarão a se desenvolver e a funcionar. Durante este “período embriónico” – é esta a designação – o bebê está particularmente suscetível a tudo o que possa interferir no seu desenvolvimento.

Neste preciso momento, o futuro bebê é um embrião composto por duas camadas, o epiblasto e o hipoblasto, a partir das quais se desenvolverão os órgãos e todas as partes do corpo. Por esta altura, a placenta, ainda primitiva, é também composta por duas camadas. As suas células estão abrindo caminho para o interior do revestimento do útero, criando espaços para a passagem de sangue, de modo a que a placenta já desenvolvida possa fornecer ao bebê em crescimento todos os nutrientes e oxigênio quando entrar em funcionamento no final desta semana.

Agora também já existe o saco amniótico que irá abrigar o bebê, o líquido amniótico que o amparará ao longo do seu crescimento e o saco vitelino que produz os glóbulos vermelhos do bebê e ajuda a fornecer nutrientes até a placenta estar pronta para assumir esta tarefa.

A Gravidez de duas semanas

domingo, 30 de janeiro de 2011

do Bebê Online

No início desta semana (frequentemente à volta do 14º dia de um ciclo de 28 dias), ocorrerá a sua ovulação. Isto significa que um dos seus óvulos irá se libertar do folículo e será lançado para uma trompa de Falópio. Durante as 12 a 24 horas seguintes, esse óvulo será fertilizado se um de cerca de 250 milhões de espermatozóides que o seu companheiro ejacular conseguir percorrer todo o caminho desde a vagina até à trompa de Falópio e, então, penetrar o óvulo. Apenas cerca de 400 espermatozóides sobrevivem à árdua viagem de dez horas até ao óvulo e apenas um conseguirá romper a membrana exterior. (O feliz vencedor demora cerca de 20 minutos a encontrar a entrada.)

Nas dez a 30 horas seguintes, o núcleo do espermatozóide irá fundir-se com o óvulo, combinando deste modo o seu material genético. Se o espermatozóide for portador de um cromossoma Y, o bebê será um rapaz; se for um cromossoma X, será uma moça.

Durante a viagem de três a quatro dias da trompa de Falópio até ao útero, o óvulo fertilizado (que agora se chama zigoto) divide em 16 células idênticas. Uma vez dentro do útero, o zigoto passa a chamar mórula. Um ou dois dias mais tarde, começará a fundir no luxuriante revestimento do útero, prosseguindo este espantoso processo de crescimento e transformação.

Por esta altura, o seu bebê em desenvolvimento é apenas um pequeno aglomerado de células, a que nos referimos oficialmente como blastócito: possui uma massa celular interior que se irá transformar no embrião, uma cavidade cheia de líquido que será mais tarde o saco amniótico e uma massa celular exterior que será posteriormente a placenta, o órgão em forma de panqueca que fornece o oxigénio e os nutrientes essenciais à vida do bebê, para além de eliminar os resíduos.

É Mesmo verdade?

O óvulo libertado durante a ovulação é a maior célula do corpo humano. Pelo contrário, o espermatozóide é a célula mais pequena.

Gravidez de três semanas

do Bebê Online

O que está neste momento acontecendo no interior do seu útero? Muita coisa. O seu bebê em desenvolvimento é apenas uma bolinha de várias centenas de células que se multiplicam loucamente. Quando esta bola de células (a que chamamos blastócito) assentar arraiais no seu útero, a parte que será mais tarde a placenta começa a produzir o hormonio da gravidez.

Este hormonio comunica aos ovários que devem deixar de libertar óvulos e aciona o aumento da produção de estrogénio e progesterona, impedindo o útero de largar a camada de revestimento — e o seu pequeno passageiro — e estimula o crescimento da placenta. A hCG (Hormônio de Gravidez) é também o hormonio que dita o resultado positivo no teste de gravidez; , já poderá fazer um destes testes e obter um resultado positivo! (Se o resultado do teste for negativo e se o período se atrasar dois ou três dias, tente novamente nessa altura.)

Entretanto, começa a acumular líquido amniótico em redor do pequeno aglomerado de células, na cavidade que formará o saco amniótico. Este líquido irá amparar o bebê nas semanas e meses que se seguem. Neste momento, o seu pequeno blastócito está a receber oxigénio e nutrientes (e a eliminar resíduos) através de um sistema de circulação primitivo composto por túneis microscópicos que unem o bebê em desenvolvimento e os vasos sanguíneos da parede uterina. No final da próxima semana, a placenta já se terá desenvolvido o suficiente para assumir esta tarefa.

Urticária: Saiba Mais

sábado, 29 de janeiro de 2011

do Bebê Online

2 Anos de Vida

Manchas com pápulas de diferentes dimensões - semelhantes a bolhas muito lisas, com um tom mais avermelhado ou mais claro do que a cor da pele da criança- muitas vezes abrangendo diversas zonas do corpo.

Quando as crianças apresentam este tipo de manchas e prurido podem estar com urticária. Nestes casos a criança deve ser observada pelo médico.

Sintomas:

Os sintomas mais frequentes são:

Prurido na pele
Pápulas
As pápulas podem desaparecer em minutos ou horas e surgir noutro local
Quando se faz pressão numa pápula a pele apresenta-se branca

Gêmeos: Alegria dobrada, Trabalho dobrado

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

do Bebê Online

Dois bebês, dois sorrisos, dois choros, duas mudas de fralda, duas crianças para alimentar em simultâneo. “Socorro, precisa de Ajuda!”.

É quase inevitável que nenhum casal esteja devidamente preparado para a possibilidade de vir a ter gêmeos. Também não é algo em que pensem regularmente quando planeiam ter um filho…



Ter filhos múltiplos pode ser a maior felicidade das suas vidas e uma emoção incomparável com tudo o que o casal viveu até então. Uma coisa é certa: a vida familiar teve de ser completamente reorganizada.

O enxoval teve de ser dobrado e todos os cuidados devem ser devidamente calculados.

Toda a estrutura acarreta mudanças na vida de um casal, sobretudo quando uma grávida espera dois filhos. “Muda o espaço físico da casa, o orçamento doméstico, os planos profissionais, diminui o tempo de lazer, aumenta o stress e o cansaço”, indica o Manual para Famílias de Gémeos elaborado por uma equipa do Grupo de Gêmeos, no exterior.

Acima de tudo, perante a notícia e a realidade que o casal teve de enfrentar, há que simplificar, ser flexível, estabelecer prioridades e acima de tudo, dividir tarefas com o papá da criança. “Não se esqueça de conservar o sentido de humor pois esta é a chave para uma maior tranquilidade”.

Do banhinho ao soninho

O banho deve ser dado todos os dias, de preferência à mesma hora. Compartilhar cuidados aos gêmeos é então fundamental, recomendando o final da tarde ou o momento antes de jantar para que a mamãe e o papai possam dar banho aos dois bebês em simultâneo.

O ciclo de sono e atividade variam de bebê para bebê.

Os carrinhos para dormirem ou passearem devem ser formados por duas cadeiras viradas uma para a outra ou com cadeiras de lado a lado.

Manter a individualidade

Um dos aspectos curiosos deste Manual e que nossos leitores deve reter na sua situação particular é que “os gêmeos são apenas irmãos com a mesma data de aniversário”. É importante que a educação, os estímulos e a diferença entre ambos sejam reforçadas.

A vinculação entre pais e filhos deve ser individual. “Durante o crescimento dos bebês, os familiares e amigos devem ser encorajados a individualizarem o trato.''

É ainda essencial ter particular atenção ao desenvolvimento da linguagem e do relacionamento entre os gêmeos e a família, bem como da dinâmica familiar. Muitas vezes, os gémeos desenvolvem uma linguagem própria que mais ninguém entende.”

Se por acaso tiver gêmeos de diferentes sexos, por norma, as mulheres são mais introvertidas e os rapazes mais extrovertidos. As brincadeiras serão sempre particulares, ainda que, ao primeiro ano de vida, haja uma compartilha significativa das mesmas entre os manos.

É conveniente supervisionar os rapazes com mais atenção são, por natureza, mais inequietos. De qualquer forma, todo o cuidado é pouco com qualquer bebê em casa e, ainda mais significativo, quando dois bebês compartilham o mesmo espaço, todos os dias.

Adoção de estratégias

- O casal pode fazer listas de tarefas prioritárias e não se preocupar se a casa estiver mais desarrumada do que o habitual;

- Não esquecer que é importante que o casal reserve um pouco de tempo individual para cada bebê;

- Os pais podem compartilhar as suas dificuldades / experiências com outras famílias de gêmeos;

- Um casal, mesmo com filhos gêmeos, deve procurar arranjar sempre tempo para ambos;

- Se os pais acharem importante e, se tal for possível, podem solicitar a ajuda de familiares e amigos. Este apoio é fundamental!

Qual é o melhor: Chupar o dedo ou a Chupeta?

do Bebê Online

''Mesmo depois de ter lido tanto sobre chupar no dedo e chupetas, continuo sem saber o que fazer. A minha filha de 8 meses prefere o polegar, mas dizem que uma chupeta é melhor. Quando deve deixar de chupar no dedo ou de usar a chupeta?'', questiona.

Os bebês usam a sução para se acalmar e sossegar. A sucção no polegar começa ainda antes do nascimento (existem imagens de bebês chupando no polegar dentro do útero) e pode ajudar muito os bebê s a lidarem com a tensão. Existem muitas vantagens em deixar os bebês chupar no polegar e não numa chupeta: o polegar está sempre disponível, não cai ao chão, não se prende à roupa com cordões potencialmente perigosos que podem ficar presos em qualquer lado e é completamente controlado pelo bebê.



As crianças deixam normalmente de chupar no dedo quando desenvolvem outras formas de se acalmarem e reconfortarem, normalmente aos 4-5 anos de idade, embora muitas o façam durante a noite ou ocasionalmente, quando o stress se torna muito, durante muitos mais anos.

Alguns especialistas consideram que o uso da chupeta pode confundir um bebê que esteja mamando, impedindo de pegar no peito corretamente. Contudo, alguns bebês parecem gostar de alternar entre o peito e a chupeta e, se o seu bebê chorar muito e precisar da sucção, uma chupeta pode dar o repouso de que necessita.

Também não é provável que a criança continue usando chupeta até muito tarde, altura em que poderia ameaçar o bom desenvolvimento dos dentes. Durante os anos em que a criança irá provavelmente usar chupeta, tem ainda apenas os dentes de leite; a dentição definitiva só surge cerca dos 6 anos de idade.

Não é boa ideia tentar “tirar” o hábito sem que a criança esteja preparada para fazê-lo por sua própria vontade. Não terá provavelmente sucesso e só dará origem a lutas e frustrações desnecessárias para ambas. Se decidir limitar o acesso à chupeta, ajude a encontrar o polegar ou ofereça uma fralda de pano ou brinquedo de peluche para se sentir aconchegada.


Serviço:
Johnson's Baby

E Quando nada se sai bem: Veja alguma doenças congênitas que podem afetar seu Bebê

do Bebê Online

Existem vários motivos que podem levar um bebê a desenvolver uma doença congénita: Alguns têm causas genéticas, outros são ambientais, como o uso de drogas ou infecções que tenham afetado o feto. A boa notícia é que cada vez mais é possível detectar as doenças antes do nascimento e assim tratá-las com sucesso logo após o seu bebê nascer.



Pé Boto

Sem dúvida que é das doenças mais conhecidas pelas mães. O pé boto afeta 1 a 8 recém-nascidos em cada 1000 e designa anormalidades do pé, provocadas por várias deformações. Acontece duas vezes mais aos meninos do que às meninas. O bebê nasce com a planta de um pé ou dos dois virada para baixo e para dentro ou para cima e para fora. O objetivo do tratamento é tornar o pé do bebê funcional, de aspecto normal e sem dores, para que possa andar e correr sem problemas. O pé será manipulado durante vários meses e fixo com gesso na posição certa durante as manipulações. Em último caso, pode proceder à cirurgia para resolver a malformação. O pé boto pode derivar de uma espinha bífida.







Espinha Bífida

Mais rara e pouco conhecida pelos pais, a espinha bífida pode ser detectada durante a gravidez através da ecografia. Tomar ácido fólico antes da concepção e durante o período de gravidez pode ajudar a prevenir esta deficiência.

A gravidade da espinha bífida é variável, mas é um problema de saúde que provoca um grande desgaste emocional, físico e financeiro. A doença ocorre quando o tubo neural (designação para a espinha em desenvolvimento), não se funde corretamente no início da gravidez, deixando expostas as meninges (revestimentos do encéfalo e da medula espinhal). A parte afetada pode apresentar sinais externos tais como um tufo de pêlos ou uma covinha; ou na forma mais grave a própria medula espinhal ficar protuberante em carne viva.

Afeta o funcionamento do sistema nervoso central, atacando a sensibilidade e a mobilidade das pernas, sendo que uma grande percentagem dos bebés com espinha bífida acaba por sofrer de hidrocefalia em algum grau. Nos casos mais graves, os bebês podem sofrer de uma paralisia completa dos membros inferiores, incontinência dupla e atraso mental. A incontinência urinária pode ser ajudada com a inserção de um cateter e a fisioterapia é essencial para desenvolver a mobilidade. O tratamento passa sempre pela cirurgia. As complicações são variadas e os problemas resultantes desta doença são graves e múltiplos. Depressões, impotência, obesidade, dificuldades de locomoção, problemas psicológicos são algumas das complicações. O acompanhamento é feito a nível multidisciplinar de modo a assegurar um apoio completo ao paciente. Até há pouco tempo, a doença não permitia a sobrevivência à idade adulta. Por isso, as equipes médicas que assistem estas crianças são essencialmente pediátricas.





Hidrocefalia

Designada igualmente por cabeça de água, a hidrocefalia ocorre muitas vezes associada à espinha bífida. É uma doença rara, causada por uma obstrução ao fluxo do líquido cefalorraquidiano (LCR), que protege o cérebro e a espinal-medula de lesões; ou por uma acumulação deste nas cavidades encefálicas. Os bebês com hidrocefalia não têm a capacidade de drenar o LCR. A cabeça incha porque os ossos são ainda moles, e os tecidos entre os ossos cranianos e as fontanelas ficam salientes. Crianças com esta doença congénita têm dificuldades de aprendizagem, problemas de visão, de concentração e de raciocínio. No caso de se suspeitar de hidrocefalia ainda durante a gravidez, serão realizadas ecografias frequentes e o perímetro cefálico do feto será medido de três em três dias. Se o bebê nascer com a doença, pode recorrer à cirurgia, sendo introduzido um dreno para tirar o excesso de LCR, permitindo que este passe para a corrente sanguínea. No entanto, este tratamento não cura a hidrocefalia, nem repara os danos por ela causados. É verdade que esta rara doença congênita afeta o desenvolvimento mental do bebê, mas existem crianças com hidrocefalia avançada que têm inteligência dentro dos parâmetros normais.





Luxação da Anca



A luxação da anca, mais conhecida por displasia do desenvolvimento da anca, acontece quando a cabeça da extremidade do fémur não encaixa perfeitamente no acetábulo do osso da anca. Dadas as condições que atualmente existem para fazer o rastreio, é muito raro não se detectar uma luxação da anca precocemente. Esta situação acontece aquando do nascimento do bebê e pode acarretar complicações ao seu bom desenvolvimento. É mais comum nas meninas do que nos rapazes e pode surgir após um parto de quadris ou uma gravidez em que existia uma pouca quantidade de líquido amniótico no útero.



Lábio leporino

No início da gravidez, a face e a cabeça desenvolvem individualmente, unindo-se depois. Quando essa união não se dá ou é incompleta, o bebê pode nascer com um lábio leporino ou com uma fenda palatina. Por vezes, a amamentação pode fazer recorrendo a uma tetina de proteção. A situação não é grave. O lábio pode ser fechado pouco depois ou ao fim de algumas semanas. O palato é fechado mais tarde, por volta dos nove meses. É possível que uma só operação não corrija a malformação. A criança poderá ter de receber apoio na fala.





As doenças congénitas são uma realidade. Por muito que os pais desejem de todo o coração que o seu filho nasça perfeito, por vezes, isso não acontece. É preciso encarar a situação com força e muito amor. O seu bebê vai precisar ainda mais de você.


Serviço:
Dr. Armando Fernandes - Médico Pediatra

O Sono dos Pais: Técnicas para dormir melhor

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

do Bebê Online

Embora não possa alterar todos os horários do bebê nem impedir uma criança doente de a acordar às 3 da manhã, pode melhorar a qualidade das poucas horas de sono que consegue ter. Veja como fazer, em etapas:



1 - Diga não à cafeína, à nicotina e ao álcool ao fim da tarde. Uma xicara de café ou um cigarro à tarde podem fazer com que o sono só apareça com horas de atraso e mais do que um ou dois copos de vinho ou cerveja torna o sono mais agitado. Lembre de que a cafeína não existe apenas no café ou no chá preto, mas também no chocolate, nos comprimidos dietéticos, em medicamentos e muitos refrigerantes.

2 - Faça exercício mas termine pelo menos três horas antes de se ir deitar. Dê tempo ao seu corpo para abrandar o ritmo após uma sessão de ginástica.

3 - Mantenha uma temperatura confortável no quarto e proteja de luz ou ruídos que possam despertá-la de um sono mais leve. A maioria das pessoas dorme melhor num quarto fresco.

4 - Uma vez estabelecida uma rotina regular para deitar o bebê à noite, faça o mesmo por si. Cerca de uma hora antes de se deitar, deixe de lado as contas, e o trabalho que trouxe para sua casa, e lembre-se, a cama é lugar de dormir, descansar.

5 - Se, passados 30 minutos, ainda não conseguiu adormecer, não fique na cama às voltas. Levante-se, vá para outra divisão e ouça música relaxante ou leia até sentir sono. Não pode obrigar-se a dormir se ainda não estiver pronta para isso.

6 - Use a sua cama apenas para dormir e fazer amor. Se tem o hábito de ver as contas ou televisão na cama, pare já. Deve associar a cama apenas às actividades que a ela pertencem. E lembre-se: tente esvaziar a mente e não use a hora de deitar para resolver os seus problemas.

7 - Se perceber de que está dormindo no sofá force-se a ir para a cama. Habituar a dormir em todos os lugares menos na cama pode dar origem a perturbações do sono mais tarde.

8 - Evite refeições pesadas perto da hora de deitar. No entanto, se precisar de comer qualquer coisa antes de dormir, escolha um alimento com elevado teor de hidratos de carbono, como uma taça de cereais, já que pode mesmo estimular o sono.

9 - Se pensamentos a mil à hora a mantiverem ainda de olhos abertos, tenha à mão um bloco de notas para onde possa descarregá-los até ao nascer do dia.

Os Soluços, e a Imaturidade

do Bebê Online

Os soluços resultam de um complexo processo efetuado pelo organismo ainda imaturo do seu bebê. Por vezes, devido à imaturidade do organismo do bebê, há um retorno de suco gástrico à parte baixa do esofago. Este suco gástrico - produzido no estômago - vai irritar as terminações nervosas que se encontram nessa zona, fazendo com que se unam ao nervo frénico responsável pelo diafragma - membrana que separa o tórax do abdomen. Por sua vez, o espasmo produzido no diafragma pode provocar o encerramento repentino da glote provocando o soluço.

Este transtorno, nas crianças, é considerado normal.

Além da imaturidade do organismo dos bebês, podem existir outras causas que provoquem uma crise de soluços.

Quando chora, o bebê tem tendência a regurgitar e, desta forma pode “entrar algum ar”, o que também pode originar o soluço.

Situações de alarme

Embora uma crise de soluços não seja grave, há situações a que devemos estar atentos. Assim, se o seu bebê tem soluços muitas vezes e por largos períodos de tempo, se a refeição tem de ser interrompida muitas vezes, se tem muitas regurgitações ao longo da refeição, se faz caretas demonstrando que o conteúdo estomacal está a voltar para trás - para o esofago- ou se se mostra demasiado nervoso, chorando várias vezes e não conseguindo dormir, o melhor é consultar o seu médico.

Nestes casos o médico terá de avaliar se o bebé sofre de refluxo gastro-esofágico.

Mitos

As crises de soluços são em geral passageiras, ao longo de gerações criaram-se mitos para acabar com os soluços. No entanto, não tente pô-las em prática pois apenas podem prejudicar o bebê.

Tapar o nariz do bebê por breves segundos, só serve para o assustar. Pregar um susto, só serve para o pôr nervoso.

Se pretende ajudar o seu bebê a eliminar os soluços, o melhor é seguir algum destes métodos:

· Experimente fazer umas coceguinhas no nariz. Ao espirrar, o diafragma distende e, desta forma, na maior parte dos casos, os soluços desaparecem.

· Experimente manter o bebê na vertical e faça umas massagens nas costas. Esta técnica ajudá-lo-á bastante.

· Experimente uma das mais clássicas soluções para os soluços: dê água fria, utilizando uma colher ou um conta-gotas, de modo a que ele a sorva.

Considere uma crise ligeira de soluços sem ansiedade, nunca abane ou assuste o bebê para ver se a crise passa. Em situações de crises prolongadas e intensas fale com o pediatra pois ele avaliará a situação. Em qualquer dos casos, não esqueça que o seu bebê já tinha soluços antes de nascer e isso não foi prejudicial ao seu bom desenvolvimento.

De Bebê a Criança

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

do Bebê Online

À medida que vai crescendo vai adquirindo novas competências o que exige uma reorganização constante da própria e da família que a rodeia. No primeiro de ano de vida o desenvolvimento é mais acelerado do que em qualquer outra fase da vida do ser humano.

Muitas das capacidades que a criança desenvolverá mais tarde dependerão em larga medida da forma como for estimulada durante o primeiro ano de vida. Sendo os pais as figuras principais na vida da criança nesta fase do desenvolvimento, se constituem como os principais mediadores das brincadeiras e é essencial que possam desenvolver jogos adequados às suas competências e que as ajudem a consolidá-las e desenvolvê-las. A redefinição dos parâmetros espaciais.

Nesta idade o bebê passa rapidamente dos comportamentos exploratórios e repetitivos, que envolvem olhar, tocar, vocalizar, para comportamentos que exigem maior coordenação e manipulação de objetos, o que obriga a uma constante redefinição dos parâmetros espaciais devido à sua cada vez maior capacidade de mobilidade e força. Ao brincar com a criança, seja com objetos ou com o próprio corpo, os pais ajudam a criança a compreender como funciona o mundo que a rodeia.



Uma das aquisições fundamentais nesta fase é a percepção de que um objeto não desaparece do mundo só porque ela deixa de o ver. Assim, a criança começa a conseguir prever que o objeto que desapareceu pode reaparecer. É engraçado observar como os bebês inicialmente se desinteressam de um objeto apenas porque ele desaparece do seu campo visual e a partir de determinada altura conseguem manter o interesse e inclusivamente prever onde o objeto irá reaparecer. Mas só é possível adquirir rapidamente estas capacidades se houver uma estimulação adequada.

A capacidade de previsão é a base da formação da permanência do objeto, que permite à criança construir mentalmente uma imagem dos outros, a imagem materna, suportando melhor a sua ausência. Há também um aumento progressivo da capacidade de classificar objectos e situações, de generalização e de gerar nova informação, bem como de resolução de problemas e teste de hipóteses.

O poder do NÃO e a consciência do EU

Por volta dos dois anos a criança percebe o poder do não, olhando para o adulto de uma forma desafiadora que até então não existia. O desenvolvimento da consciência do “eu” comporta a descoberta de que pode discordar do outro, de que pode dizer “não”. A partir desse momento, a criança tentará quase sempre escolher, decidir, afirmar a sua personalidade. A criança percebe que tem vontade própria e testa a sua autonomia. É a fase do egocentrismo infantil, a criança considera que tudo existe por ela e para ela e para tal chama continuamente a atenção dos outros sobre si própria.

Não aceita as criticas e tem dificuldade em respeitar regras, o que muitas vezes resulta em birras e choradeiras. As birras não têm obrigatoriamente que ser momentos terríveis, podem se converter em momentos únicos de educação, tudo depende da forma como os pais lidarem com elas e há que compreender o que existe por detrás delas.



Embora seja difícil fazer uma criança desta idade entender o motivo de uma recusa, é bom transmitir o porquê das coisas, não dando apenas uma ordem ou dizendo “não”.

'Eu Faço'

A criança começa a compreender o que pode e o que não pode fazer, mas tenta fazer tudo sozinha, apesar de precisar da ajuda dos adultos. É uma fase de descoberta dos seus próprios limites. Deve ser permitido tentar, até que perceba que não é capaz e solicite ajuda. Explicações simples ajudam a compreender o que é certo e o que é errado.

Mas nada melhor que o exemplo dos adultos, sobretudo porque nesta idade a criança imita o adulto do mesmo sexo. Aprende observando e gosta de participar nas conversas e nas atividades dos adultos. Já organiza melhor o seu pensamento e forma frases completas para comunicar. No entanto, age e fala sem refletir. A sua concentração dura pouco tempo e tende a saltar de tarefa em tarefa. A criança deve ser encorajada a terminar aquilo que começa, a não desistir facilmente.

Deve ser elogiada pelo seu sucesso e pelas suas realizações, mesmo que sejam simples e pareçam pouco importantes aos olhos do adulto. Desenvolverá a sua auto-confiança e encorajá-la-á a procurar novos desafios.

Aprendizagem e Autonomização

Aprende noções de cor, tamanho, quantidade, tempo, etc., mas por vezes troca as coisas dizendo, por exemplo, “amanhã fui” ou “ontem vou”. Faz parte do seu processo de aprendizagem e de autonomização. É muito curiosa e pergunta o nome e o porquê de tudo. Nesta idade a criança já sabe que é menino ou menina, centra-se muito nas diferenças entre os sexos.

Às vezes os adultos ficam cansados com tantas perguntas, mas devem responder de forma simples à criança, com paciência e com calma, pois a curiosidade é necessária para o conhecimento e compreensão do mundo que a rodeia. Ouvir histórias é uma atividade de que as crianças desta idade gostam muito, o que as ajuda no desenvolvimento do pensamento e da linguagem.



Tem um maior controle no seu corpo e procura brinquedos de montar e armar. Os jogos com regras e de grupo começam a despertar o seu interesse, ajudam a conviver e a compartilhar com outras crianças. Tenta resolver os seus conflitos com as outras crianças, muitas vezes através de empurrões ou palmadas, até que seja explicado e que compreenda que essa não é a maneira mais adequada.

É também a idade do faz de conta, atividade que desenvolve as suas habilidades sociais e a sua capacidade de resolução de problemas, bem como a sua imaginação e criatividade. Tem tendência para mexer em tudo, para conhecer e compreender melhor as coisas. A necessidade de dormir diminui e a criança tem mais tempo para brincar e explorar o que a rodeia. Usa o desenho para mostrar o que pensa. Gosta de se sujar e de se molhar.

Fantasmas, Bruxas e Ladrões...

Sente medos que não sabe explicar. Para dar um nome é normal dizer que tem medo de fantasmas, bruxas ou ladrões. Os pais não devem subestimar nem ridicularizar ou ignorar os medos da criança, pois ela necessita de compreensão e tolerância.

Por outro lado, não devem sobrevalorizar o medo. Devem aceitá-lo como uma etapa natural do crescimento, conversar com a criança sobre o que a preocupa e procurar responder de forma adequada. Nesta idade é necessário que os pais ajudem a criança a desenvolver a sua consciência e o seu raciocínio moral. Sobretudo, é preciso que os pais tenham paciência e bom humor, orientando a criança e sendo capazes de entrar no seu mundo e de o compreender.

E Quando o neném só quer colinho

do Bebê Online



O colo representa segurança, proteção e afeto, características fundamentais para a vinculação entre os pais e o bebê. Claro que. em função da idade, o colo terá objetivos diferentes e a decisão do dar colo ou não está também associada à solicitação, ou seja, se é iniciativa dos pais ou “pedido” pela criança. Se é uma solicitação da criança, qual o objetivo? Qual a intenção? E então, aqui sim, podemos dosear a tão difícil definição de “quantidade de colo”.

Conforme a criança deverá passar ao seu próprio quarto, entre os 4 e os 5 meses de idade, pelo fato de minimizar a sua dependência, também o colo parte do mesmo objetivo.

A mudança de quarto está associada à independência da criança e quanto mais tarde se muda, por mais difícil que seja para os pais esta transição, mais dependente a criança se torna do ambiente do quarto dos pais e será então mais difícil de se adaptar a um novo ambiente, podendo dar origem a alterações do sono durante a noite e mais solicitações ou apelos por parte da criança.

O colo é muito semelhante, nos primeiros 4 ou 5 meses. A criança precisa de colo para o seu desenvolvimento afetivo, promove a interação através do cheiro, da audição e sobretudo do toque, fundamental para a promoção do relacionamento pais-bebê. É um fato que, neste período, a criança tem colo por iniciativa dos pais, quer por necessidade, sobretudo para a amamentação, quer por intenção da criança, quando apela ao conforto e aqui o pedido de colo é solicitado na grande maioria das vezes em simultâneo com o choro, podendo este ser de fome, dor, ou apenas “pedido de conforto”.

O toque do pai

É de realçar a importância do toque a ser desenvolvido pelo pai, sobretudo para promover a qualidade da sua relação, uma vez que a mãe tende a ser a cuidadora principal nos primeiros 4 ou 5 meses, por dependência das suas necessidades básicas, como por exemplo, a amamentação.

Por vezes, os pais recebem o apelo da criança quando esta se encontra no berço, onde começa a chorar e diminui o choro assim que sente os pais a se aproximar. Aqui, criança já começa a pedir mais colo do que aquele que é favorável para o seu desenvolvimento, pois é fundamental que a criança aprenda a adormecer sozinha e, neste período, procura o tal colo para facilitar o adormecer.

Novas rotinas

A partir dos 5 meses, começa o verdadeiro teste, a mudança, o início da creche ou do afastamento dos pais por terminar a licença de maternidade. A criança poderá manifestar alterações dos padrões de sono e solicitar mais a presença dos pais, logo, mais colo.

Os pais deverão procurar dar afeto, sem interferir nas rotinas da criança. Podem estar no quarto dela até adormecer, mas não levar o berço para o seu quarto ou para a sua cama.

Depois, temos o início do gatinhar. É um novo desafio. A criança procura os pais, procura o seu colo, muitas vezes para sua proteção e segurança, uma vez que entra num novo desafio e está insegura.

O importante, mais uma vez, é dosear, por mais difícil que seja encontrar o ponto central, o equilíbrio da balança que é sempre tão difícil de gerir e até quase utópico.

De qualquer forma, a frieza emocional, o evitamento do colo não é favorável, a criança precisa de sentir o afeto dos pais e, se no momento em que ela se está a levantar porque começou a caminhar no dia anterior e precisa do apoio dos papais, não se manifesta, esta inquietação poderá ser sentida pela criança.

Falamos então num colo necessário e fundamental para o desenvolvimento infantil nos primeiros meses de vida da criança, sem deixar de proporcionar um crescimento com regras e rotinas. Falamos também no colo intencional, aquele que é pedido por qualquer razão pela criança.

O colo que é um pedido de ajuda e deve ser sempre aceite e até o colo para os pais, onde é a criança que procura confortá-los. O colo significa afeto, com significados diferentes consoante a sua etapa de desenvolvimento, mas que todos os pais sentem e adequam o seu comportamento mal começam a conhecer a sua criança.

Claro que falamos de situações generalistas, uma vez que, cada caso é um caso. De qualquer forma, o comportamento indicado será promover a independência da criança e incutir princípios e rotinas definidos pelos pais.

Apneia do Sono

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

do Bebê Online



Outras situações devem ser observadas porque podem requer tratamento clínico ou cirúrgico, de acordo com a indicação do médico. Durante o sono, tanto no adulto como na criança, existem períodos em que se verifica uma interrupção na respiração, estes períodos são denominados por apneia.

Esta situação é perfeitamente normal e aceitável quando não perdura mais de quinze segundos por episódio, contudo, quer pela duração dos episódios, quer pela frequência dos mesmos, pode tornar causa de preocupação. A apneia do sono consiste na obstrução das vias aéreas superiores, que, devido à flacidez dos tecidos da garganta, principalmente da faringe, impede a respiração por alguns segundos, várias vezes por noite.

Uma manifestação de obstrução é o ressonar, o ronco é a vibração dos tecidos da garganta aquando da passagem de ar, entre alguns desses roncos pode haver pausas respiratórias, apneias. Quando os episódios de apneia são frequentes e longos pode ser considerada uma doença cronica, complexa e evolutiva, com repercussões neurológicas e comportamentais.

A maioria das situações requer uma observação interdisciplinar de várias aéreas da medicina, tanto a nível de diagnostico como no tratamento.

Sintomas e tratamento

Os principais sintomas de apneia do sono são o roncar e a excessiva sonolência diurna. A apneia obstrutiva mais frequente nas crianças é devida ao aumento de volume das amígdalas e dos adenóides. O sono descontínuo e agitado é acompanhado do ressonar.

A criança evidencia durante o dia, cansaço, falta de atenção, palidez, agitação e tem tendência ao dormir, assumir posições que não são comuns, acordando frequentemente. O tratamento pode eventualmente passar pela cirurgia, extração dos adenóides (adenoidectomia) ou extração das amígdalas (amigdalectomia) ou ambas. No caso de existirem outras possíveis anomalias, como mal formação do palato, desvio do septo nasal, quistos ou tumores, o pediatra aconselhará a sua correcção ou remoção.

O meu filho pode morrer sufocado numa crise de apneia?

Numa criança saudável a resposta é negativa, efetivamente é o cérebro que controla o nível de oxigénio que circula na corrente sanguínea, sempre que se verifica ausência de oxigénio, o cérebro acciona mecanismos que provocam o acordar da criança e consequentemente que possa respirar novamente. A apneia, porém aumenta significativamente a probabilidade de desenvolver lesões em vários órgãos do corpo humano, principalmente no sistema nervoso central.

Apneia da infância

Esta designação reserva para as situações de apneia em crianças com idade inferior a um ano, cuja causa não consegue ser determinada. São muitas vezes crianças a que se estabelece uma relação causal, devido a terem nascido antes do tempo normal de gravidez. É uma apneia que normalmente desaparece espontaneamente, e que não necessita de tratamento, como é obvio, desde que não haja complicações.

Os Maus Pais

do Bebê Online

O médico pediatra, Dr. Aldo Naouri, explica em entrevista como são os maus pais, seus comportamentos, liberdades, e a forma de educação.

Os pais que não pedem desculpas, nem quando erram, ou são injustos.

''Os pais nunca pedem desculpa. Devem falar com firmeza e ternura. Nunca temos de nos justificar, nem de dar argumentos à criança. Podemos explicar, mas não justificar. O limite entre ambas é ténue, por isso defendo que na maior parte das vezes nem se explique.'', afirma o pediatra.

Quais são as principais queixas dos pais?

''Falta de disciplina, mau comportamento, desobediência nas horas de comer, tomar banho ou de dormir. Os pais pedem socorro, porque não conseguem reprimir as pulsões das crianças. Seja uma criança de um, três ou sete anos, procedo sempre do mesmo modo. Falo com os pais, escuto o que se passa, agradeço à criança por me ter vindo ver e ter trazido os pais e digo ainda que me vou ocupar dos pais.

Como os pais sabem que são bons pais?

''Os bons pais são os que permitem à criança poder desejar. Os excelentes não existem. Todos os pais têm defeitos, os maus são os que acham que a criança tem direito a tudo'', afirma.

Os pediatras devem mais do que médicos, na sua opinião?

''Antigamente, os pais pediam aos pediatras: Faça tudo para que o nosso filho não morra e que tenha uma boa saúde. Agora, pedem-nos para colaborar com eles na educação. Mas os pediatras não sabem responder e é uma pena.'', disse o médico pediatra, Aldo.

Os pediatras deviam ter mais conhecimento pedagógico, e piscológico?

Absolutamente. Os pediatras deviam perceber que os pais quando têm problemas com o comportamento dos filhos não querem ir falar com um psicólogo, mas com o médico que acompanha os seus filhos. É preciso mudar. Eu estudei psicanálise, mas também antropologia, sociologia, linguística. Fui formando e os meus colegas pedem para falar com eles sobre estes temas porque percebem que têm essa dificuldade.

Guia de Gravidez - Parte 1

do Bebê Online

O Especial em vídeo, Guia de Gravidez, e um documentário exibido pelo Discovery Channel, no documentario é mostrado todos os detalhes da gravidez, da gestação, do crescimento do bebê, do desenvolvimento do feto, Acompanhe agora a primeira parte do documentário, Guia de Gravidez.

Guia de Gravidez - Parte 1



Não deixe de acompanhar a segunda parte do especial Guia de Gravidez, na próxima Terça-Feira, dia 25/01.

Cesariana; Os Riscos e recuperação

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

do Bebê Online



O lado positivo de uma cesariana é que salva vidas, mas ainda assim é uma cirurgia que acarreta riscos e consequências.

Estes riscos podem dever-se à anestesia, hemorragias graves e consequente necessidade de transfusões sanguíneas, infecções, danos nos órgãos localizados perto do útero (como a bexiga), problemas de coagulação do sangue e o bloqueio de vasos sanguíneos nos pulmões com líquido amniótico, o que pode resultar na morte da mãe e/ou do bebê.

Um risco comum das cesarianas é dor crônica na zona onde foram feitas as incisões ou insensibilidade ao toque nas zonas acima ou abaixo das incisões. Surgem problemas em 10-20% dos casos, que costumam ser geralmente complicações menores.

A cesariana acarreta um risco mais alto para os bebês devido à possibilidade de contração de doenças quando comparada com partos normais. Os bebês nascidos através de cesariana são muitas vezes prematuros e, em muitos casos, também têm problemas respiratórios (o fluxo de ar que entra e sai dos pulmões está obstruído, o volume dos pulmões é reduzido, e não possuem a substância que reduz a tensão superficial dos pulmões e os ajuda a respirar).

Quanto tempo é necessário para recuperar depois de uma cesariana?

Se a cesariana for executada sem quaisquer complicações, as feridas no abdómen cicatrizam passados cinco a sete dias depois dos pontos exteriores serem removidos. Na primeira semana, as potenciais complicações são o desenvolvimento de infecções na zona das cicatrizes, contusões na cavidade abdominal e similares.

Se as feridas não cicatrizarem correctamente podem formar abcessos nos gânglios linfáticos. Os abcessos à superfície podem rebentar e libertar pus, mesmo que as feridas pareçam estar cicatrizadas. Se os abcessos não rebentarem sozinhos, terão que ser drenados cirurgicamente.

É aconselhável não esforçar os músculos abdominais durante as primeiras seis semanas. Em todo o caso, as mães que façam cesariana podem cuidar dos seus bebês da mesma maneira que as restantes mães.

As feridas cicatrizam normalmente passadas seis semanas, mas pode demorar mais tempo a sarar, variando de mulher para mulher. É inevitável ficar com cicatrizes depois de uma cesariana. Algumas mulheres apresentam cicatrizes praticamente invisíveis, enquanto outras ficam com cicatrizes mais espessas do que o normal, afectando o aspecto do abdomen.

Amamentar depois de uma cesariana não deverá ser problemático. Em regra, a cesariana é executada em circunstâncias específicas, como parto prematuro, caso a mãe ou o bebê estejam em risco de vida. Neste caso, a mãe e o bebê são separados depois do nascimento porque o bebê necessita de cuidados intensivos, que podem provocar ansiedade emocional na mãe.

Antes dizia que depois de se fazer uma cesariana, seria sempre necessário dar à luz através de cesariana. No passado, a cesariana era predominantemente executada com uma incisão vertical na parte de baixo do abdomen e do útero.

Hoje em dia, é mais comum ser feita uma incisão horizontal na parte de baixo do abdomen e do útero, e por isso o útero é menos danificado e cicatriza mais rapidamente depois da cirurgia, sendo por isso mais fácil que a mulher possa ter contracções da próxima vez que der à luz.

A mulher que já tenha feito uma cesariana deve escolher o método mais seguro e adequado e esta decisão deve ser tomada em conjunto com o seu parceiro e com o obstetra, de acordo com a análise dos riscos inerentes a ambos os métodos.

Uma cesariana é frequentemente seguida por frequentes hospitalizações depois do parto, infertilidade e laceração do útero no próximo parto. É sempre melhor que o parto seja natural, mas se isso não for possível, uma cesariana pode ser a única possibilidade de salvar a vida da mãe e do seu filho.

Apesar de ter feito anteriormente uma cesariana, a mulher pode fazer um parto vaginal, se não houver razão para que seja executada uma cesariana. Na prática, o número limite de cesarianas seguidas é mais ou menos três, mas algumas mulheres fizeram quatro, cinco ou mais cesarianas. Apesar disso, qualquer gravidez depois da terceira operação aumenta o risco de laceração do útero durante o parto vaginal ou nas semanas que o antecedem. Em alguns países, as mulheres são aconselhadas a fazerem uma esterilização depois da terceira cesariana, mas a decisão é sempre da mulher.

Higiene Oral Infantil; Os Erros

do Bebê Online



Estima que 99% das crianças sofre de problemas dentários. Para os prevenir e evitar, siga as seguintes recomendações dos especialistas:

Doces antes de dormir

''O açúcar é, sem dúvida, o maior inimigo dos dentes tanto de leite como definitivos, principalmente o que se ingere entre as refeições. Quanto mais tempo ficam na boca, mais facilmente surge a cárie'', informa o dentista João Azevedo. Doces, fruta e leite são especialmente desaconselhados antes de dormir.

Chupeta a longo prazo

Outros problemas podem surgir em crianças que usam a chupeta depois dos dois anos, chupam no dedo ou roem as unhas. Tudo isto interfere no esqueleto da boca e prejudica a mastigação, a fala e a respiração.

Os Bebês e o terror da Água

do Bebê Online



Muitas crianças enfrentam a água de piscinas e do mar logo desde muito cedo e fazem de bom grado e com muita euforia. Por outro lado, há crianças que manifestam medo da água, se recusando a entrar numa piscina, por exemplo. Muitas choram, gritam e agarram ao adulto para que este não as coloque na água. O bebê ou criança começa a entrar num estado de ansiedade tal, que acaba por entrar em pânico, podendo vir a desenvolver hidrofobia. Os pais terão que contornar esta situação, contudo não deverão forçar a criança. O contato com a água terá que ser feito de forma gradual.

Diversão, não obrigação

Aprender a nadar é algo que poderá ser útil para que esse medo deixe de persistir, contudo, há que haver alguns cuidados por parte dos pais ou técnicos de natação. Não se pode forçar logo a criança a entrar na água ou molhá-la sem aviso. É importante que a criança perceba que a água é um elemento de diversão e não uma obrigação. Todos os bebês e crianças ao longo do seu processo de desenvolvimento passam por várias experiências que provocam medo. Contudo, existem aqueles que exibem fortes reações de medo ao qual não se conseguem adaptar, causando este muita angústia, ansiedade e stresse. Quando estes sintomas são severos e se prolongam durante algum tempo desenvolve uma fobia. A fobia à água denomina de 'Hidrofobia'.

Causas que conduzem à Hidrofobia

A hidrofobia existe a partir do momento que o medo da água é excessivo, tornando uma doença, e em que o sujeito se recusa entrar numa piscina, no mar e até mesmo em tomar banho. Muitas crianças têm medo do simples fato de permanecerem dentro de uma banheira. Quando o bebê ou criança tem que enfrentar o meio aquático e sente medo, manifesta a sua ansiedade e angústia através de gritos e choro compulsivo. Os pais deverão estar atentos a estes sinais para que possam ajudar a criança e, caso seja necessário, conduzi-la a uma terapia.

No início da vida, ainda na fase fetal, a familiaridade do ser humano com o meio líquido é total, devido ao intenso contacto com o líquido amniótico durante o período de gestação. Mas após o nascimento, essa relação desfaz e, com o passar do tempo, o contato com a água passa a ser algo estranho para o bebê. Muitos bebês são colocados em piscinas e adaptam com muita facilidade ao meio aquático, acabando por brincar e aprender logo a nadar, enquanto que outros, apresentam uma forte rejeição à água. É necessário termos em conta que a água não é o meio natural em que se desenvolve o ser humano, sendo considerada um elemento estranho e desconhecido para o bebê, podendo provocar nele o sentimento de medo. Este medo será, então, a primeira barreira que impede que o bebê sinta prazer e gosto em estar em contato com a água.

Poderá se dar o caso do bebê ou criança, na banheira ou piscina, ter apanhado um susto, como por exemplo, ter engolido água e ter se sentido “sufocado”. Após um episódio destes, é natural que ocorra evitamento ao meio aquático. Muitos pais, erradamente, forçam o bebê a enfrentar a água, pois julgam que desta forma ele se ambientará mais facilmente ao meio aquático. Na realidade, esta atitude só irá agravar o problema e o medo. Desta forma, o bebê poderá se tornar uma criança e um adulto traumático e, consequentemente, jamais conseguirá entrar numa piscina, num lago, num rio ou no mar.

Como ajudar a criança a enfrentar o medo da água

No caso do bebê ou criança gritar e chorar compulsivamente no momento de enfrentar a água, os pais deverão adoptar algumas estratégias de modo a minimizar o medo, até que este desapareça por completo. Estas estratégias deverão ser implementadas de forma lenta e gradual.

- Antes de mais, os pais jamais deverão subestimar o medo do bebê. Demonstre que compreende o seu medo e que o ajudará a ultrapassá-lo.

- Ajude o seu filho a enfrentar o medo da água, começando pela banheira e piscinas insufláveis. O nível de água é baixo, o que permitirá que o bebê se sente. Posteriormente passe para as outras piscinas.

- Durante o banho, ao lavar o rosto do bebê, deixe a água escorrer de forma natural para que ele se adapte, se descontraia e vá descobrindo o prazer da água

- Entre na água com o bebê e vá molhando a criança aos poucos. No início evite “atirar” água para a cara. Passe apenas a sua mão molhada no seu rosto.

- Uma vez dentro de água, vá andando devagar e não execute movimentos bruscos, caso contrário, isso irá assustar a criança.

- Não mergulhe logo o bebê. Vá mergulhando primeiro as pernas e deixe a água tocar na cintura. O medo aumenta a partir do momento que a criança sente a água acima da cintura.

- Vá utilizando brinquedos para que a criança se consiga abstrair do meio no qual está inserido, isto é, se a criança estiver entretida com os brinquedos acabará por se “esquecer” que está dentro de água.

- É aconselhável que seja sempre um dos pais a acompanhar o bebê, os pais são os seus protetores e é com eles que os bebês se sentem mais seguros.

O medo da água passa a ser num problema quando afeta o desenvolvimento normal do bebê ou criança, ou seja, quando o seu medo é excessivo e a impede de ter uma vida social normal. Nestes casos, é aconselhável que os pais procurem a ajuda de um técnico especialista.

Brincar com Bebê de 1 Mes

sábado, 22 de janeiro de 2011

do Bebê Online



O bebê consegue focar um objeto a cerca de 20-25cm, mas não consegue ver pormenores.

Ouve sons agudos e fica quieto quando ouve sons graves.

Observa com atenção quando alguém fala com ele e imita as expressões dessa pessoa.

Segue devagar um objeto com os olhos, mas com perde de vista com frequência.

Os bebês têm boa audição desde que nascem, por isso a música é uma ótima maneira de melhorar a capacidade auditiva e também de tranquilizar o bebê. Um brinquedo que combine música com luzes pode despertar mais do que um dos sentidos, fornecendo movimento para incentivar o desenvolvimento do controle visual do bebê.

O Seu bebê só tem uma Semana

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

do Bebê Online

Bebe, sonho, todos. Foto: Getty Images

Agora, o seu recém-nascido dorme a maior parte do dia e come de duas em duas, ou de três em três, horas. Aproveite a calma relativa destes primeiros dias para recuperar e descansar.

Embora o seu recém-nascido dependa de si para quase tudo, não é impotente. Os bebês nascem com muitos reflexos automáticos que os ajudam a efectuar a transição para a vida fora do ventre materno. Se acariciar o rosto, verá que vira a cabeça na direção do seu dedo e move a boca como se tentasse agarrar a mama. Este é o chamado reflexo de busca. Os bebês nascem também com a capacidade de mamar quando o mamilo é colocado na boca. Se colocar o seu dedo na palma da mão, o bebê irá agarrá-lo firmemente. Se colocar o bebê em pé, movimentará as pernas como se caminhasse. A maior parte destes reflexos automáticos desaparece ao fim de algumas semanas e transforma posteriormente em ações voluntárias — como é o caso de mamar, por volta dos 2 meses, e o caminhar, mais tarde, por volta do primeiro aniversário.

É mesmo verdade

À medida que o seu corpo perde o excesso de peso em água na semana após o parto, pode urinar quase 3 litros por dia — e perder cerca de 2 quilos.

Atividade da semana

Atraia o olhar do seu recém-nascido com um desfile de pequenas personagens

Os Sonhos agitados que perturbam o Sono

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011



Porque acontece se os seus sonhos parecem mais loucos do que o habitual – cheios de imagens de sexo, animais falantes e enormes arranha-céus –, a culpa é da progesterona que corre desalmadamente nas suas veias, bem como do seu entusiasmo e apreensão acerca da gravidez e da maternidade. "Os sonhos refletem a nossa realidade emocional”, diz Mary O'Malley, especialista do sono no Norwalk Hospital, no Connecticut, EUA. "A gravidez potencia sentimentos positivos e negativos que são depois processados através dos sonhos."

Mas há outro motivo para os seus sonhos estarem agora tão acelerados: ao acordar durante a noite para ir à casa de banho, aliviar uma cãibra ou tentar uma posição mais confortável, estará provavelmente a interrompendo um ciclo de sono REM, que se caracteriza pela forte presença de sonhos.

O que pode fazer

Aprecie esse seu mundo de sonho frenético e a cores! Se quiser, registre num diário os seus sonhos e o que pensa que significam. Compartilhe as suas aventuras noturnas com o seu marido e, já agora, procure saber que tipo de sonhos tem um pai à espera de bebê. Fique ligado no Bebê Online e confira as nossas dicas.

Novos alimentos a seu Bebê

do Bebê Online

Se durante os primeiros meses o seu filho ficava bem alimentado unicamente com o seu leite, chegou agora a hora de iniciar a fase de desmamentar e complementar a sua alimentação com alimentos que forneçam nutrientes e vitaminas que o ajudem a desenvolver corretamente. Sempre e de acordo com o pediatra e nunca por decisão sua, o seu filho deve iniciar a alimentação sólida na hora que o pediatra achar mais conveniente. Geralmente os pediatras não iniciam a alimentação sólida antes dos 4 meses para os bebês alimentados a leite de fórmula e antes dos 6 meses para os bebês amamentados que estejam aumentando o peso de forma correta e cujas mães tenham essa possibilidade ( já que a licença de maternidade são 4 meses), o leite materno até esta idade fornece todos os nutrientes que necessitam.O início da diversificação alimentar com papinhas sem glúten ou purê de legumes está dependente da experiência individual de cada pediatra, bem como peso em que se encontre o bebê.

Cuidado com as reações alérgicas

O seu filho tem ainda o aparelho digestivo muito imaturo e está unicamente habituado ao leite, assim é provável que possa fazer uma reação alérgica a qualquer alimento que possa introduzir de novo. Para que isto não aconteça o pediatra recomendará que vá introduzindo gradualmente os novos alimentos. Isto é: deve introduzir inicialmente os alimentos mais simples, deve fazer as introduções com um único novo alimento de cada vez, devendo esperar cerca de 3/4 dias até nova introdução. Assim, irá verificando se algum alimento lhe provoca alguma alteração ou alergia, sabendo ainda quais são as preferências do seu bébê. Se acontecer alguma manifestação alérgica, dirija ao seu pediatra. Saiba quais os sintomas que podem ocorrer em caso de intolerância ou alergia, depois de o seu filho ter provado um alimento pela primeira vez:

Vomito
Reação cutânea (estilo urticária)
Edema dos olhos/ /face/ mãos …
Diarreia

Saiba quais os alimentos que provocam mais alergias

Entre os alimentos mais alérgicos destacam-se:

O leite de vaca
O tomate
Os morangos
A clara de ovo
O peixe

Assim, quando falamos na introdução dos novos alimentos, devemos ter sempre em consideração que estes são os que se incorporam na alimentação da criança mais tardiamente. Isto é, dê ao seu filho estes alimentos a partir de:

O leite de vaca – A partir dos 12 meses

O tomate – A partir dos 15 meses

Os morangos - A partir dos 18 meses

A clara de ovo – A partir dos 12 meses

O peixe – A partir dos 8-10 meses

Esta informação serve apenas de referência cada criança tem a sua própria evolução e o pediatra do seu filho é a única pessoa que pode decidir sobre a melhor dieta.

Meus pais me Ama

SUZIMARA MEDEIROS
do Bebê Online



Durante a gravidez se estabelece, entre a mamãe e o seu bebê, uma relação muito estreita e começa a se constituir o vínculo mágico que une a mamãe e o filho. Já dentro do útero, o bebê reconhece certos sinais que, transmitidos sensorialmente pela mãe, se tornam inconfundíveis. A voz, o seu balancear ao andar, os seus ritmos biológicos, marcam no pequenino a vivência da sua mãe. O nascimento supõe uma separação tanto para a mãe como para o seu filho: o bebê deve abandonar o calor e o equilíbrio natural do seu “lar”, para entrar num mundo que se modifica, impregnado de sensações agressivas - luzes, ruídos, temperatura - que agridem os seus sentidos, até então a salvo dentro do corpo da mamãe.

Este laço íntimo entre a mãe e o filho reunificar logo depois do parto através do contato físico: a amamentação, as carícias, os cuidados diários, o olhar e a voz. A mamãe é a mediadora entre o bebê e este novo mundo, tornando aquilo que o perturba em algo menos agressivo e mais tolerável. Durante o primeiro ano de vida, a mãe é a intérprete de toda a percepção, ação e conhecimento do bebê. E a comunicação entre eles se estabelece basicamente através do corpo: ela oferece os estímulos táteis necessários para a aprendizagem.

O Por que das Caricias



Os cuidados no dia a dia, que implicam um contato corporal, ajudam a resolver as suas tensões e mal-estar. Mas esse contato é mais do que um toque gratificante. Enquanto a mãe o toca, mexe, o aperta contra o seu peito, facilita a possibilidade de captar pressões, texturas e temperaturas. Assim, começa a sentir, regista o seu próprio corpo, captura sensações. Começa a se reconhecer como diferente de tudo quanto o rodeia. Por isso, é fundamental, que a mamãe toque o bebê, dado que o contato favorece o desenvolvimento das capacidades motoras, intelectuais e afetivas. Faz com que se sinta amado e cuidado; e, fundamentalmente, ajuda a evolução do seu nenénzinho. Na hora de pensar no carinho, não há que regatear sequer uma carícia, pois assim como o leite nutre o seu corpo e sacia o seu apetite, as carícias e os mimos alimentam o psiquismo do bebê, a sua interioridade; e fazem crescer.

Ensinar, Falar



Embora ainda não compreenda o significado das palavras, o bebê reconhece a voz da sua mamãe; particularmente tranquilizadora: é a que escutou durante meses dentro da barriga. Através da voz, a mãe ensina ao pequenito um novo código, comum a todas as pessoas; que, logicamente, necessitará de tempo e maturação para aprender e utilizar. São óbvias as manifestações de prazer do bebê quando o levanta nos braços, o mima ou lhe fala: diminui a frequência da sua respiração; a sua boca abre e fecha alternadamente; a sua cabeça balança, suave, para a frente e para trás, enquanto olha a face da sua mamãe. Depois, manifestará com o riso e, pouco depois, com vocalizações, as suas sensações de bem-estar. Quando aprende a se sentar e a utilizar as suas mãos para agitar os brinquedos, pode tornar temporariamente menos absorvente e suportar a saída da sua mãe sem chorar. Mas, aos oito ou nove meses, começa a inquietar ao ver a sua mamãe com outra criança ou com os seus irmãos mais velhos ao colo. Depois do primeiro ano, o pequenito tem uma necessidade ainda maior de afeto e segurança; e torna mais dependente dos seus pais, exigindo cada vez mais a sua presença e demonstrações de carinho.

Dar segurança



As necessidades de amor e a segurança da criança aumentam particularmente quando está cansada, doente ou tem alguma dor, como a produzida por uma queda ou a saída dos dentes. Requer afeto, sobretudo quando está aborrecida, irritável ou a chorando atoa. Necessita de se sentir segura, sempre, do amor paterno. Precisa de sentir que a desejam e que tem o seu lugar no lar. Quando se comporta mal ou fez alguma travessura, também necessita de ser tratada com carinho, apesar de neste momento os pais pensarem que é quando menos merece. E quanto aos caprichos, não há porque se preocupar se os pais entendem que mimos e limites não se excluem. As crianças apreciam e descobrem o amor na expressão do rosto dos seus pais, nos seus tons de voz, na paciência, na gentileza e na compreensão com que são tratadas; pelo que os seus pais dizem, e pela forma como o dizem. Quer dizer que são as manifestações de afeto ou desagrado que vão constituindo a percepção que a criança tem do seu ambiente afetivo. Quanto mais ânimo, confiança e afeto, e quanto mais a ajudar sem restringir a sua liberdade - em vez de a atemorizarmos - melhor responderá. O que as crianças necessitam, mais do que qualquer outra coisa - e o que em grande parte determina a sua conduta - é o afeto e a segurança que se possa oferecer.

Deixar, mais sem Culpas.



Os sentimentos de segurança da criança se alteram com a separação prolongada de qualquer um dos seus pais. A criança pode perturbar quando a mãe se ausenta durante períodos muito longos. Umas curtas e ocasionais férias que mantêm os pais separados da criança não causam nenhum dano, mas as separações repetidas podem provocar insegurança. As crianças também podem sentir inseguras quando se mudam, se muda a pessoa que cuida dela ou perante a chegada de um novo irmão, temem a perda do carinho exclusivo que durante muito tempo tiveram. De qualquer modo, é um erro que os pais achem que nunca o devem deixar sozinho. Sempre que seja cuidado por alguém que ele conhece e gosta, como uma avó, não sofrerá nenhum prejuízo psicológico; e inclusive, até pode ser benéfico. Se a mamãe tem que sair para trabalhar, a criança deve ficar ao cuidado de alguém que a ama e por quem ela sinta afeto.

Não a Critica



A criança necessita de sentir que os seus pais não a criticam, que a amam pelo que é, e que estão interessados no que diz e no que faz. É um erro ridicularizar uma criança ou fazer comparações odiosas e desfavoráveis entre ela e os seus irmãos ou amigos. Tais atitudes só conseguem promover insegurança e maus sentimentos. Recorde que as relações que a criança (e logo o adulto) construirá no futuro estarão marcadas pelo carinho, a tolerância e a compreensão que tenha recebido durante os primeiros anos da sua vida. À medida que o nosso pequeno cresce, vai adquirindo as habilidades necessárias para desempenhar no meio em que vive, mas ainda não pode prescindir do cuidado e da orientação dos seus pais. Em períodos posteriores, como a adolescência, é possível que lute pela sua independência, embora continue a desejar ser o bebê a quem tudo era dado e permitido. No entanto, este é o começo de uma nova etapa, agora com a sua maturidade sexual, em que deverá aprender a renunciar definitivamente aos seus pais, para se converter em alguém que formará a sua própria família. Mas essa já é “outra história”.



Suzimara Medeiros
Suzimara Medeiros, 28 anos, é educadora do ensino particular, Suzimara trabalha como professora a seis anos, já desenvolveu trabalhos em sites infantis, também é formada em Pedagogia.

Olhos Lacrimejantes; Entenda melhor

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

do Bebê Online



Embora possa parecer muito estranho, uma das causas mais habituais para o lacrimejar constante é a secura dos olhos. Em virtude da secura, o organismo é estimulado para que produza mais lágrimas. Entre outras causas, nas crianças pequenas, também podemos destacar o crescimento incorreto das pestanas – quando elas em vez de crescerem para fora crescem voltadas para dentro.

Além destas causas, podemos ainda destacar:

- A drenagem deficiente dos canais lacrimais.
- Irritação
- Conjuntivite
- Reação alérgica

Diagnóstico

Embora as lágrimas sejam necessárias para a manutenção e limpeza do globo ocular, quando a situação se mantém, a criança deve ser observada pelo médico. Para um melhor diagnóstico o médico fará um exame cuidado e questionará os pais sobre:

- Há quanto tempo detectaram esta situação
- Se a criança tem coçado os olhos
- Se tem as pestanas coladas ao acordar
- Se esteve exposta ao vento
- Se esteve exposta ao fumo
- Se foi utilizado algum produto novo em casa
- Se a criança esteve constipada

Em alguns casos o médico pode requerer um teste de sensibilidade às lágrimas e ainda verificar se não existe obstrução lacrimal.

Tratamento

Na maior parte dos casos o lacrimejar deve a secura lacrimal e o clinico prescreverá gotas oftálmicas para resolver o problema da secura e consequentemente o reflexo do lacrimejar.

Se as causas são provocadas por uma reação alérgica, o médico prescreverá um anti-histamínico.

Nos casos em que se verifica obstrução, uma mini-cirurgia pode resolver rapidamente a situação.

O Que é 'Sapinho'?

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O Muguet surge em alguns bebês recém nascidos e vulgarmente é conhecido como Sapinho. É uma infecção oral, muito comum nos bebês recém nascidos, provocada pela “Candida albicans”.

Os recém nascidos podem ficar contagiados no momento do parto, quando entram em contato com a zona vaginal, visto ser um dos locais onde este fungo geralmente está presente (por exemplo, a vaginite por Candida) e o recém nascido tem menores defesas contra as infecções.

Embora afetem principalmente a boca e o interior das bochechas do bebê, em casos mais graves, poderão também afetar a garganta e o esofago.

A sua forma mais simples pode não provocar qualquer transtorno ao bebê mas convém consultar o pediatra para que prescreva de imediato um tratamento.

As manchas do Muguet são facilmente identificáveis porque têm um pequeno relevo, permanecendo diferentes do resto da mucosa – membrana que reveste os órgãos expostos ao exterior - que se mantém avermelhada e inflamada.

Para os pais menos esclarecidos estas manchas podem ser confundidas com restos de leite que permaneceram na boca do bebê.

Para uma melhor observação, após o aleitamento, deverão passar pela boca do bebê uma gaze humedecida em água morna, para retirar restos de leite e, assim, poderem melhor identificar as manchas provocadas pelo Muguet.

Formas de Prevenção

Esterilizar as chupetas, não tocar na boca do bebê com as mãos por muito bem lavadas que estejam são medidas que deve ter em conta.

Em casos mais graves o bebê pode ter dificuldade em mamar - pegar no peito - ou engolir. Nestes casos, além das medidas já recomendadas, o pediatra certamente prescreverá um anti-fúngico que não deve ser interrompido até ao final do tratamento, mesmo que os sintomas possam ter desaparecido. Se parar, poderá reativar a infecção.

Além dos cuidados acima descritos, recomenda ainda, quando o bebê é amamentado, que a mãe antes de amamentar o bebê, lave as mamas com água morna e sabão.

Depois de cada mamada, deve ser lavada a boca do bebê com água fervida de preferência fria ou morna para que elimine os restos de leite da boca, diminuindo o risco de infecção.

E Não esqueça...

* Deve esterilizar as chupetas e não tocar na boca do bebê com as mãos por muito bem lavadas que estejam

* O contágio nos primeiros dias pode também ocorrer no próprio berçário através do contato com bebês infectados

* Antes de amamentar o bebê, lave as mamas com água morna e sabão

Etapa de 0 a 6 Meses, Perguntas Frequentes

terça-feira, 18 de janeiro de 2011



Como posso saber se meu bebê esta se alimentando corretamente?

O seu pediatra poderá confirmar o crescimento quando pesar e medir o bebê em cada consulta. No dia a dia se quiser saber se o seu bebê está a comendo bem, veja se muda entre seis a oito fraldas num período de 24 horas. Em média, um recém-nascido bebe cerca de 0,08l de leite materno ou leite artificial a cada três horas.

No entanto, de acordo com o pediatra Romi Webster do Children's Hospital Boston, a indicação mais importante é seguir as indicações do seu bebê. "Se o seu bebê parece rabugento sem qualquer motivo visível, poderá ter fome. Tente dar leite," diz Webster. "Se durante a mamada, o bebê tentar afastar, ponha para arrotar e depois tente novamente que retome a mamada, mas não o force."

Brincar, Brinquedos, Desenvolvimentos Infantis: Saiba Mais

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As relações e as experiências que ocorrem nos primeiros anos de vida têm um grande impacto no futuro da criança.

O potencial de desenvolvimento é em grande parte moldado pelo contexto físico e social, pelo que o contexto envolvente de um bebê ou criança deve, por isso, ser apelativo, interessante e encorajador, devendo adaptar as oportunidades de aprendizagem ao nível de desenvolvimento da criança.

Nascimento – 6 Meses



Desenvolvimento

Nos primeiros meses de vida o bebê procura explorar, conhecer e interagir com o novo mundo que o rodeia. Para atingir tal objetivo o bebê precisa de se sentir seguro e confortável, contando com os seus adultos cuidadosos.

Sentido confiantes, porque sentem em segurança, os bebês aprendem com maior facilidade e estão melhor preparados para o estabelecimento de novas relações.

Perto dos 6 meses o bebê pega nos objetos, observa atentamente, transfere de uma mão para a outra e leva-os até à boca, como forma essencial de aprendizagem.

A estimulação sensorial do bebê é um meio por execelência para o processo de aprendizagem precoce. Assim, a estimulação sensorial principalmente, estimulação tátil, visual e auditiva é, por excelência, um veículo para a aprendizagem.

Brinquedos

Nesta fase o bebê necessita essencialmente de objetos de brincadeira, que possibilitem compartilhar brincadeiras com o adulto. Esses objetos devem servir para estimular a curiosidade, a atenção e o interesse do bebê pela descoberta.

Sugerem bolas, lenços, chocalhos. Os bebês preferem cores fortes e de grande contraste, sabendo que o vermelho é a primeira cor que o bebê consegue discriminar.

Existem também bonecos e tapetes de atividades que apresentam diferentes texturas e sons, sendo óptimos para a estimulação visual e auditiva.
6 meses – 12 meses


Desenvolvimento

O bebê manifesta a sua inteligência quando coordena meios para atingir determinados objetivos, compreendendo que as suas ações produzem impacto sobre os objetos e o mundo que o rodeia.

Nesta fase,tomando contato com a noção de causa e efeito, o bebê tem oportunidade de aprender como funciona o mundo. É notório o aumento da intencionalidade nas suas acções.

A sua capacidade de comunição evolui sendo que, mesmo sem falar, o bebê comunicará através de gestos e sons, transmitindo necessidades, vontades e mesmo sentimentos.

É por isso importante que o adulto esteja atento aos sinais veiculados pelo bebê, procurando dar respostas adequadas. Deste modo, ele sentirá que aquilo que tem para dizer é importante, fomentando o desenvolvimento da sua auto-estima.

Por volta dos 12 meses, começa a tornar evidente a noção de permanência de objecto, ou seja, o bebê compreende que o objeto ou pessoa, continuam a existindo mesmo quando os deixa de ver.
Brinquedos

Nesta faixa etária os brinquedos oferecidos ao bebé deverão reforçar a crescente intencionalidade das suas ações. Brinquedos que rolam, como bolas ou chocalhos em forma de tubo e brinquedos que quando manipulados, abanados ou apertados, produzam sons, são uma boa opção.

12-24 meses


Desenvolvimento

Nesta fase, a criança é um verdadeiro cientista, procurando resolver problemas de forma eficaz, equilibrando as suas descobertas entre tempos de atenção reduzidos e níveis elevados de energia.

O desenvolvimento da linguagem é um processo complexo que inclui compreender conceitos e produzir sons e palavras. A estimulação de competências linguisticas é importante no sentido que estas favorecem o estabelecimento de relações sociais positivas e uma comunicação eficaz.

Brinquedos

Para estimular a motricidade fina do bebê, treinar categorizações simples e fomentar a linguagem, brinquedos de encaixe (como cubos com peças geométricas para intruduzir), construções (como legos de grandes peças), são bons companheiros de brincadeira.

É útil selecionar, nesta fase de desenvolvimento, brinquedos que promovam a linguagem, a apreensão de conceitos simples.

Além dos livros, úteis tanto pelas imagens que revelam conceitos, como pela própria leitura da história, a criança apreciará brincar, por exemplo, com bolas (grandes e pequenas), com tambores (barulhentos e silenciosos).

2 – 3 anos


Desenvolvimento

Durante o segundo ano, a aprendizagem através da imitação dos pares conduz a um rápido desenvolvimento. Nesta fase a criança começa a ser capaz de pensar criativamente e de estabelecer relações lógicas entre as suas ideias.

Com a emergência do pensamento simbólico, em que uma bola se transforma num ovo ou uma corda numa minhoca, as brincadeiras “faz de conta” são frequentes.

Brinquedos

Nesta idade, devem ser eleitos brinquedos que permitam estimular o pensamento simbólico. As crianças adoram brincar com modelos de alimentos, roupas e acessórios, bonecos que representem outras pessoas.

Uma vez que a criança começa a ser capaz de antever padrões rítmicos, alguns instrumentos musicias, como, tambores, castanholas ou apitos.

A exploração, repetição e antecipação de padrões rítmicos influencia o pensamento lógico, essencial para aprendizagem, entre outras áreas, da matemática. O contato com os sons produzidos pelos diferentes instrumentos e com musicas de diferentes estilos musicais, possibilita estimular também a coordenação motora e a consciância corporal.

A plasticina, embora possa ser introduzida anteriormente, sendo uma ótima forma de introdução à exploração artistica, pode apelar neste estadio de desenvolvimento às competências de pensamento simbólico e à criatividade. Uma bola de plasticina pode assumir uma infinidade de formas, das quais poderão brotar inúmeras histórias.

A Água é importante na Gravidez

do Bebê Online

Beber água é saudável para todos os seres vivos e sem ela não era possível a sobrevivência das espécies. O nosso corpo é formado por 60% de água e para garantir o seu funcionamento adequado deveríamos de beber diariamente cerca de um litro e meio de água. A água é imprescindível para manter a temperatura corporal, para repor os líquidos que perdemos através da respiração, da transpiração, da urina e ainda para eliminar as toxinas. Além disto, permite a assimilação dos alimentos e atua como lubrificante nas articulações. A água, como alimento, proporciona alguns sais minerais e têm a vantagem de não oferecer calorias.



A água na Prevenção

Durante toda a gravidez, recomenda que a futura mamãe beba como mínimo dois litros de água por dia. A água e uma dieta rica em fibras vai permitir que, mesmo a partir do segundo trimestre, quando o útero, devido às dimensões do bebê, já oprime o intestino, não venha a sofrer da habitual prisão de ventre. Ao beber uma quantidade adequada de água, a grávida estará ainda a prevenir os edemas - inchaço - que devidos às alterações hormonais e ao aumento brusco de peso provocam a retenção de líquidos no organismo. Embora, muitas vezes, se pense que uma das causas de beber muitos líquidos é a sua retenção, é um mito que devemos desmistificar. Beber mais líquidos permite uma melhor drenagem no organismo, evitando assim a sua retenção. Os edemas são em geral dolorosos por afetarem especialmente os tornozelos e as pernas. A ingestão regular de líquidos facilita a função dos rins que, durante a gestação, têm uma função acrescida.

Quando esta função se realiza adequadamente, as toxinas são mais facilmente eliminadas, prevenindo também as infecções urinárias e a cistite muito comuns durante a gravidez. Há ainda considerando outros benefícios e entre eles a facilitação da digestão especialmente quando as dimensões do bebê comprimem o estômago e subsequentemente o diafragma. Para o futuro bebê, além de tudo o que já foi dito e que o beneficia a ele indiretamente, agora que as temperaturas estão mais elevadas, a ingestão de água por parte da mãe vai permitir que a sua temperatura corporal e hidratação não sejam afetadas pelas perdas de líquidos através da transpiração materna.



Sopas

Esta é outra forma de ingerir líquidos. Uma sopa, além de ser sempre adequada, especialmente se for de legumes variados, permite a ingestão de líquidos.
Mineral ou da torneira

A água e a beleza

Ao manter uma boa hidratação, a gestante previne ainda, além dos edemas, o aparecimento de estrias. A pele do peito e da barriga - zonas que sofrem uma maior dilatação - ao estarem mais hidratadas, sofrerão menores danos durante a extensão. Toda a pele se vivifica com uma boa hidratação.